O mote foi dado.
A proposta veio do Tiago ( A Olho Nú) e consiste em comentar a 6ª foto do 6ª arquivo de fotos do meu computador.
As minhas fotos, como tudo na minha vida, estão dispostas de forma anárquica e que contraria qualquer impulso obsessivo-compulsivo, pelo que pensei duas vezes antes de me submeter a um exercício de escrita criativa desta envergadura :P não fosse a dita imagem revelar algo extremamente desinteressante e acerca do que eu não tivesse vocábulos a empregar.
Mas descobri-me numa incursão até, sensivelmente, 14 meses atrás, aos tempos em que estava a estagiar no Eurocollege e oferecer-me para acompanhar os colaboradores de uma universidade finlandesa numa pequena excursão constítuia uma óptima alternativa a trabalhar a uma sexta feira.
Aparentemente macabra, a fotografia revela parte do cemitério de Varnja, uma pequena vila piscatória nas margens do lago Peipsie que divide a Estónia da Rússia.
Habitado primordialmente pelos old believers, permanece uma comunidade algo fechada na imagética tradicional que criou. Um forte sentimento comunitário emana sempre alguma hostilidade ou, pelo menos, dificuldade de penetração por elementos exteriores.
Minutos antes vistara uma casa-museu que mantinha o antigo mobiliário e ouvira, num macarrónico inglês, uma breve descrição dos modos de vida.
Trata-se de um sítio com um peso estranho, opressor de alguma maneira que não consegui discernir.
Aportou-me à poesia de novecentos, o desalento solitário daquele frio que trespassava sobretudos e impermeáveis sem se compadecer. Abandono. Abanono a passear-se por entre as casa de vivas cores, tingidas a açafrão e cravinho. Quando mais longe não podia estar das rotas de especiarias.
E flocos de neve.
E maneiras de arrumar a lenha caracerísticas.
E vontade de colocar outras fotos agora :)
A proposta veio do Tiago ( A Olho Nú) e consiste em comentar a 6ª foto do 6ª arquivo de fotos do meu computador.
As minhas fotos, como tudo na minha vida, estão dispostas de forma anárquica e que contraria qualquer impulso obsessivo-compulsivo, pelo que pensei duas vezes antes de me submeter a um exercício de escrita criativa desta envergadura :P não fosse a dita imagem revelar algo extremamente desinteressante e acerca do que eu não tivesse vocábulos a empregar.
Mas descobri-me numa incursão até, sensivelmente, 14 meses atrás, aos tempos em que estava a estagiar no Eurocollege e oferecer-me para acompanhar os colaboradores de uma universidade finlandesa numa pequena excursão constítuia uma óptima alternativa a trabalhar a uma sexta feira.
Aparentemente macabra, a fotografia revela parte do cemitério de Varnja, uma pequena vila piscatória nas margens do lago Peipsie que divide a Estónia da Rússia.
Habitado primordialmente pelos old believers, permanece uma comunidade algo fechada na imagética tradicional que criou. Um forte sentimento comunitário emana sempre alguma hostilidade ou, pelo menos, dificuldade de penetração por elementos exteriores.
Minutos antes vistara uma casa-museu que mantinha o antigo mobiliário e ouvira, num macarrónico inglês, uma breve descrição dos modos de vida.
Trata-se de um sítio com um peso estranho, opressor de alguma maneira que não consegui discernir.
Aportou-me à poesia de novecentos, o desalento solitário daquele frio que trespassava sobretudos e impermeáveis sem se compadecer. Abandono. Abanono a passear-se por entre as casa de vivas cores, tingidas a açafrão e cravinho. Quando mais longe não podia estar das rotas de especiarias.
E flocos de neve.
E maneiras de arrumar a lenha caracerísticas.
E vontade de colocar outras fotos agora :)
Um comentário:
Podes ter o caos implantado no arquivo do teu PC, mas tens o cosmos nesta página. O Báltico nunca mais voltará a ser o que era!
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