quarta-feira, 23 de julho de 2008


Há dias em que voltamos a sorver o ar com golfadas vigorosas, golfadas de quem esteve submerso e emerge com redobrado fôlego.

Há dias em que ousamos experimentar de novo pisar a caruma dos pinheiros, sentir a terra húmida nos dedos dos pés...sentir que o espaço que medeia entre o corpo e a copa das árvores e o marulhar das ondas e o cesto de pão fresco a exalar um conforto familiar não é, afinal, nenhum. Voltamos a ser o todo na sensação incorpórea de nos fundirmos no que nos rodeia.
E volto a ver o sol na tua face, vestindo roupagens de sorriso.
E tudo parece tão mais natural assim.
Neste marulhar de sorrisos..